vai além do que se vê...

atravessa as fronteiras do destino, o amor conquista tudo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010




















A FITA MÉTRICA DO AMOR
...

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade. Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010


"Claro que eu adoro minha casa, meu cachorro, meus amigos, meus livros, viagens, músicas. Tenho uma vida ótima. Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando. Ou de quando o telefone tocava e eu sabia que era ele e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de falar: alô."

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


no telefone a menina liga ..

ELA: Olá .

ELE: Quem é?

ELA: Sou eu, a felicidade iludida.

ELE: O que é que você quer ?

ELA: Dizer que te amo.

ELE: OUTRA VEZ? Eu já ouvi isso 15 vezes. Não se cansa?

ELA: Quem ama não cansa...

ELE: Mas eu canso... Eu não te amo!

ELA: O que?

ELE: é isso mesmo, eu iludo e por isso me chamo ilusão do amor.

Neste exato momento uma lágrima corre na minha face...

ELA: Como pode dizer isso?

ELE: Dizendo que não te amo. Não devo nada a ninguém

ELA: Não deve nada?

ELE: é claro que não.

ELA: Deve sim. O teu amor.

ELE: Que amor?

ELA: Você me faz voar tão alto e agora diz que não me ama?

ELE: Deve estar ficando louca!

E as lágrimas insistentemente não paravam de cair...

ELA: Estou mesmo louca...acreditei em ti!

ELE: Você sabia que era só amizade, não?

ELA: Claro que não... Diz tantas coisas... E ainda me deu um beijo!

ELE: Um beijo? Aquilo nem foi beijo...

ELA: Não foi? Então o que foi.. ?

ELE: Ok... Foi um beijo sem significado.

ELA: Ah e um beijo sem significado deixa de ser beijo?

ELE: Não.

ELA: Quer dizer, eu não significo nada para ti?

ELE: Significa...

ELA: O que?

ELE: Uma grande conta de telefone no final do mês Agora vou desligar.

ELA: NÃO... Por favor!

ELE: Porque?

ELA: Porque eu te amo...

ELE: Qual o valor que o teu amor me vai dar?

ELA: Felicidade.

ELE: Eu quero coisas materiais...

ELA: Eu vou ser tua...

ELE: Isso não vale... Quanto é que você vale?

ELA: Porque esta pergunta?

ELE: Se eu enjoar de ti posso-te empenhar?

ELA: O que é que eu fiz para me tratar assim?

ELE: Amar-me! Agora vou desligar!

ELA: NÃO, por favor!!!

ELE: Quer parar com isto? ESTOU FARTO!

ELA: Não... por favor, não desligue.

ELE: ...

ELA: Fala comigo...

ELE: ...

ELA: Pelo amor de Deus, diz que me ama!

ELE: OUVE... eu já estou farto de você. Agora vê se me esquece.

ELA: Eu prefiro morrer do que te esquecer.

ELE: Ai é? Então se mata logo!

(Ele desliga.)

ELA: Não... por favor... Não me faça isso, eu te amo.

ALGUNS DIAS DEPOIS...

- Do que morreu esta menina? - Perguntam

- De intoxicação. - Responde a enfermeira.

- Coitada... ela tinha algum problema? - Perguntam

- Sim, sofria de amor... - Responde a enfermeira.

E então, no dia do funeral o rapaz de que a menina gostava apareceu no local prestando a sua ultima homenagem e lançou uma rosa vermelha e disse baixinho:

- Eu te amo!

Mas, é tarde demais.

terça-feira, 16 de novembro de 2010


Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botao que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?" Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: São as qualidades dadas por Deus. Dentro de cada alma temos também os espinhos: São as nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre. Nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas. Portanto alguém mais deve mostrar a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeiçoes. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderao desabrochar muitas e muitas vezes. Portanto Sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranqüilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser! Não me limito, não sou cruel comigo. Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer. Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.

Não entendo porque a gente comete os mesmos erros. Eu até entendo, que eu estou longe de ser perfeita, mais não entendo porque os defeitos nos outros são sempre menores que os meus. Queria entender, porque que agente não faz o amor crescer.

domingo, 14 de novembro de 2010


Somos livres quando amamos a Vida. Amamos os outros,sem expectativas, sem vir-a-ser. Somos livres quando dizemos o que queremos, sem nada querer, somos livres... A liberdade são todas as possibilidades latentes, virtuais, da Vida-sendo. Se existisse uma metáfora capaz de (re)velar o que penso sobre a liberdade, não saberia como. Mas, o rio(!). Ah! O rio. O rio corre, as águas do rio (que não são do rio) correm... mas, sem correr, correndo. Ah!As pedras do rio, que não são do rio, são o que são: pedras... Os peixes do rio, que não são do... Somos livres como o rio quando queremos e deixamos correr, tranqüilo, sereno, às vezes,furioso, fervoroso, o outro. Aliás, melhor seria dizer, os outros (os outros dos outros e os outros de nós mesmos)... Deixamos, por amar. Por amar ser livre, ser o outro, sendo... Liberdade: direito pleno do Ser-vida. Liberdade, com asas, sem asas, sendo: celebração do acontecimento-aí, presente, instante: amor planejado, sem sê-lo, paradoxalmente, a espera, sem espera, do néon. Somos livres. Livres porque somos os outros, sendo nós mesmos. Somos livres. Porque somos o próprio paradoxo do-sim-do-não. Quão tolos somos quando não vivemos, no aqui-e-agora, no instante da vida-sendo; quando não acolhemos o que-é por medo do desconhecido, do vazio, do silêncio (que, muitas vezes, é muito barulhento)... Quão tolos somos quando repetimos, repetimos e repetimos sem arte, sem pulsar, sem abertura para o inesperado, o impresivível, o fora do script... Quão tolos somos quando imaginamos ser mais do que o outro... Livres. Somos? Podemos dizer/ouvir o que precisamos, sem nada saber, às vezes, sem ao menos querer...? Somos? O que somos mesmo? O que queremos? Sei o que precisamos: viver. Hoje, mais do que nunca, preservar a vida. Estamos morrendo... vamos morrer... estamos matando a humanidade em nós... estamos matando as possibilidades... Éh! Somos livres?